Mexo

Mexo
:::em tudo (foto: Rafael Bertelli)

sexta-feira, junho 20, 2008

Eu sinto muito o tempo inteiro.
sinto muito por ter pisado no seu pé, esbarrado em alguém no ônibus.
Sinto muito por ter me atrasado, sinto muito porque alguém morreu.
Sinto muito por vc que tá triste, sinto muito por vc que não gosta do meu cabelo.
Sinto muito por ter falhado. Sinto muito por ter estragado tudo...
Mas o melhor é sentir muito quando é coisa boa:
Sentir muito tesão ao te tocar
Sentir muito desejo de coisas novas
Sentir muita admiração por alguém
Sentir muita vontade de criar
Sentir muito carinho pelos amigos
Sentir muito frio na barriga ao te ligar
Sentir muita força vinda do nada
Sentir muita saudade do que foi bom
Sentir muita vontade de repetir
Sentir muita algria ao fazer o bem
Sentir muita energia boa vindo de alguém
É... eu sinto muito.
E sinto muito por quem não sente nem um pouco.

Rúbia Romani

O espírito dessa mulher não lhe cabe
Transborda por todos os poros
Enche o ar de sensualidade
Faz os olhos pularem de curiosidade

O espírito dessa mulher é transparente
Chega primeiro, vai de encontro, desassossega
Enche o ar de erotismo
Faz os olhos fixarem seu sorriso

O espírito dessa mulher doa
Entrega ao mundo qualquer coisa de leveza
Enche o ar de simpatia
Faz os olhos chorarem de alegria

O espírito dessa mulher é brasa
Traz calor pra toda festa
Enche o ar de fumaça
Faz arder os olhos de tanta graça

Amiga linda, Amo vc!Se cuide e SEJA sempre!

domingo, junho 01, 2008

Tudo o há é o que já estava lá*

Esbarrei com pessoas... dessas pessoas que têm muito mais do que preciso do que qualquer trabalho remunerado pudesse me proporcionar. Pessoas ricas em coisas que não têm preço, e ansiava por encontrá-las sem saber onde.
De quando em quando, Curitiba me mostra que as coisas sempre estiveram ali e eu que vagava, e essa questão põe em cheque minha própria existência. A pergunta deixa de ser: "Nossa, onde você andava que nunca nos esbarramos?" para ser: "Onde estava eu que nunca te vi antes?"
Talvez o Rio fosse grande demais e a gente não se cruzasse. Mas talvez minha percepção tenha sido muito pequena, limitada. E hoje eu tive a sensação de estar "no lugar certo na hora certa". e fui eu que cheguei. Nunca tarde demais. E fui eu que calei. Nuna cedo demais. E algo em mim mudou, algo grande demais. E eu agredeço a vida, boa demais. Por essas coisas que não têm como medir. As idéias.
Essas coisas vivas demais.

*menção ao trabalho lindo do meu amigo Tom Lisboa, que fala poeticamente sobre as coisas que sempre estiveram lá e nunca foram ou serão iguais aos olhos de quem as vê. www.sintomnizado.com.br/tudooqueha