Antes que eu pudesse ver de novo, sumiu.
E o que nada era antes continuou.
Então foi estando assim, foi permanecendo
Eu olhando e vendo aquilo
aquilo que continuava nada como antes
Não sendo vazio nem cheio, não sendo
Eu ali parado a pouca distância daquilo
Olhando fixamente para encontrar
E fui caminhando em sua direção lentamente
com cuidado de quem não quer ser escutado
e tomei o seu lugar.
Aquilo agora ocupava todo meu redor.
Ao redor havia mais nada
e só isso comprova que eu estive ali
Então comecei a correr de um nada pro outro
Tomando furiosamente seu lugar
Preenchendo o espaço
E de tão rápido que eu era
me via no caminho quando já havia chegado
E a idéia do nada estar povoado de mim me fez parar
Eu preferia estar só.
sábado, agosto 18, 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário