Que te dei eu?
O impulso para acreditares que funcionaria
O impulso que te falta para tudo
O impulso.
É isso que sou, é o que tenho.
Aquele impulso que te leva a dar o primeiro passo para não estares parado.
O mesmo impulso que amaldiçoas por te encontrares agora perdido num caminho que nem fazes idéia. Caminho esse que te culpas por teres escolhido e nem lembras se de fato escolheste.
Um caminho que já não queres apesar dos inúmeros “e se...?” que, sabes, carregarias para sempre.
Pois bem. Que seja minha a mão a guiar-te. Deixa cair sobre ela a última gota de confiança que tens guardada.
Não te desapontarei. Também eu tenho razões para me redimir. Tenho sim responsabilidade por ter te empurrado a um caminho que já não posso prometer não haver abismos porque, de sinuoso que é, perdeu-se da minha visão ele também.
Aceita minha mão pela última vez.
E não perguntes se estou certa do que faço pois para mim, a certeza é estrepe. Mas sossega se te digo que ver-te em paz serve-me de alento.
Trilharei novos rumos, terei outras companhias que isto é fatal.
Mas não antes de te deixar em terra firme onde te sintas seguro e possas respirar e enfim percorrer com tuas próprias pernas os lugares que te coração inventar porque que ele se engana, se engana. Mas só quer acertar.
sábado, agosto 18, 2007
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