Fui medir a distância de mim até você e me perdi no caminho. Dei pra medir os metros entre nós com passos que não eram meus.
As marcas no chão me levaram a outro ponto. Eram oito. Eram oito marcas no chão. Era outro o ponto aonde me levaram as marcas no chão?
O que eu deixo de ver, deixa de existir? Se esvaem de mim lembranças do que durou pouco. Se apagam de mim no caminho percorrido as marcas que não se aprofundaram por questões de defesa, ética, convenção, moral e tempo. Deito-as todas no chão, as oito marcas que fez em mim. E deixo que me levem a outro ponto.
E meço em saudades a distância que se apaga de marcas sob os pés e se concretiza em passos que não eram meus, e acabam por me levar pra longe.
sexta-feira, novembro 13, 2009
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2 comentários:
"O que eu deixo dever, deixa de existir?" São perguntas como essas que me fazem existir.
Curioso como um dia sonhei com uma bailarina e um dia depois chegou sua mensagem na nossa caixa postal. Desculpe a demora da resposta mas estavamos no meio do caminho e o acesso ā internet fica um pouco restrito.
Obrigada pela inspiracao, lindo poema - eh sempre bom parar um momento para ler uma poesia na estrada. Ultimamente estamos de pes descalcos, Brasil apontando ali na esquina entao vamos ver no que da... meu tempo de conexao esta acabando, ultimos segundos...
nos falamos mais depois!!
adorei seu blog : )
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