Figura em forma de som.
Colorido, estampado, textura em profundidade.
Luz que ascende da beleza de cada fresta dos dois corpos que somos nós, emoldurados de qualquer espaço.
Levitando quentes sobre todas as coisinhas que já foram idealizadas, ditas ou feitas – o tempo, a chuva, o escuro, o medo, a fome, a calma, o que se come, as fotos, as letras, as línguas, as feiras, as exposições, os trens, as vias de mão dupla e as de mão inglesa, o que se perde, o que se esquece, o que se espera, o “como?”, a razão, a moral, o amor, o sexo – nesse mundo que se suspende pra nós, só restando o Novo. O Novo. Telas brancas, pincéis em punho e na saliva, tinta.
Um comentário:
Lindo! Admiro a sua forma de viver e escrever ;) bjsss Yiuki
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