Onde não há água e nem sede,
Não há terra, nem aterrissagens
Não há rios, não há margens
Onde nada se doa e nada se pede
Vem pra minha terra do nunca!
Onde jamais se soube de um sorriso
Não se ouviu cair uma lágrimaNem suspender um suspiro
Ou soprar uma bufada
Vem pra essa terra do nunca!
Onde a visão é o cerco
O desejo, a mentira, o amor, a cura
Aqui não erro, não acerto
Nada se desprende ou se acumula
Vem pra terra do nunca!
Minha, sua e de ninguém
Porque aqui não há posse ou conquista
Não tem pra trás, não tem além
Aqui não há olho no olho e nunca se pisca
Um comentário:
Mais que qualquer coisa, e bastante!
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