segunda-feira, fevereiro 01, 2010
Alguém que me entregue o céu e me faça querer
Com três céus nas mãos, ela bateu na minha porta. Eu abri e ela me estendeu os braços, abriu as mãos e numa delas, na direita, acho, tinha um e na outra, dois céus. Eram azuis e ensolarados, mas não faziam calor. No entanto, eu suava. Ao mesmo tempo, aquele maldito inverno na barriga.
Não pequei nenhum deles. Fechei a porta abruptamente. Virei as costas e voltei pro meu apartamento. minha solidão. meu inferno.
(foto: Arek Głębocki)
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Um comentário:
Até mesmo um pária, como eu, fica fascinado com suas palavras. Não adianta, a vida tem dessas coisas.
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