Correu até a beira do rio e se deixou cair exausta.
Ela enfim colocou as mãos sobre os joelhos e começou a chorar.
Morena, índia agachada na terra vermelha de barro.
Impulso que me tomou de imediato foi o de ficar olhando e obedeci.
Galego, branquelo em pé camuflado de mata.
Suas lágrimas brotavam dos olhos cascata, rio abaixo iam se dissolvendo, se misturando...
E fui obrigado a pensar nas quantas almas chorosas que, à beira dos rios, emprestaram o gosto de sal ao mar.
sexta-feira, julho 31, 2009
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Um comentário:
Até que enfim um post, e pela qualidade valeu a espera... vc nem sabe mas eu visito sua página toda semana... Assim me sinto perto.
beijo
Paulo de Melo
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