Que o meu destino, mãe, era ser inquieta, se desde pequena, mãe, rabiscava as paredes de casa e me declarava arco-íris – como se soubesse que uma cor só não me bastaria – eu já sabia.
Não sou rosa, mãe, não sou lírio. Se o lírio tem só uma cor e quando muito, umas pintas que o deixam mais exótico.
Não sou exótica, mãe, eu sou vulgar. E eu já sabia.
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