Esbarrei com pessoas... dessas pessoas que têm muito mais do que preciso do que qualquer trabalho remunerado pudesse me proporcionar. Pessoas ricas em coisas que não têm preço, e ansiava por encontrá-las sem saber onde.
De quando em quando, Curitiba me mostra que as coisas sempre estiveram ali e eu que vagava, e essa questão põe em cheque minha própria existência. A pergunta deixa de ser: "Nossa, onde você andava que nunca nos esbarramos?" para ser: "Onde estava eu que nunca te vi antes?"
Talvez o Rio fosse grande demais e a gente não se cruzasse. Mas talvez minha percepção tenha sido muito pequena, limitada. E hoje eu tive a sensação de estar "no lugar certo na hora certa". e fui eu que cheguei. Nunca tarde demais. E fui eu que calei. Nuna cedo demais. E algo em mim mudou, algo grande demais. E eu agredeço a vida, boa demais. Por essas coisas que não têm como medir. As idéias.
Essas coisas vivas demais.
*menção ao trabalho lindo do meu amigo Tom Lisboa, que fala poeticamente sobre as coisas que sempre estiveram lá e nunca foram ou serão iguais aos olhos de quem as vê. www.sintomnizado.com.br/tudooqueha
domingo, junho 01, 2008
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