O frio fio fino da navalha traça um risco de amor que é cego.
Sob a carícia da lâmina que brilha
abre-se a pele em dor sem medo.
Vertendo pelo pescoço
banha-lhe as costas
lava que brota de fendas na pele alva
a alma em postas.
segunda-feira, março 31, 2008
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2 comentários:
Encantado, senhorita.
Seus versos são finos, são agudos. Vão muito além da superfície e saímos impregnados.
Ass: o proprietário do 147 azul.
suicidante
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